sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Meus medos

Quis escrever um texto que pudesse gritar pro mundo tudo o que eu estava sentindo... Quis explodir no choro, mas olhei pro espelho pra identificar meu melhor ângulo. Lembrei do conselho antigo que falava que a dor, se verdadeira, nunca era egocêntrica... Sorri.
É porque no fim daquela noite estranha eu ainda procurava pela mulher antiga que um dia eu fui... A mulher que não estava sujeita a tantas críticas externas e a tantos julgamentos... de si. Senti um misto de arrependimento e medo. Medo da indefinição de não saber do que será de amanhã. Medo de não gostar do destino, porque a estrada às vezes é confusa, e escura, solitária e triste.... Quis esbanjar felicidade, mas não consegui...
Às vezes as palavras não conseguem traduzir o que a gente sente. Às vezes a gente não sabe que diabos é isso que a gente sente. E ou inventa, ou confunde, ou qualquer coisa, sei lá......

Acho que eu queria que alguém me salvasse. Mas eu sei que ninguém pode. Estou presa dentro de coisas q nem sei se existem mas que sufocam de um jeito... E eu deveria enxergar perspectiva e leveza, mas nessa madrugada eu só sinto vazio..... Queria ser otimista, mas não sei se acredito.

(No amor, ou em mim.) Talvez seja devaneio. Acho que é devaneio. Então fecho os olhos... e esqueço.

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